sábado, abril 15, 2006

Matéria Prima, o brasileiro.



Estava revendo a revista da segunda semana de março de 2006 da Veja com a frase de capa “Moral Torta”, na primeira leitura dessa matéria fiquei com vontade de escrever alguma coisa, mas não o fiz. Desta vez, as idéias ficaram mais claras, ou só apenas estou mais animada pra falar sobre isso.

A frase usada pela Veja para anunciar a matéria, "Como a crise moral na política afeta nosso dia-a-dia?" Nesta matéria a revista está falando um pouco sobre pequenos atos de corrupções em nosso dia-a-dia. Boa intenção a deles. Mas percebi um novo ponto. Foi ai que pensei em mudar a ordem da frase, ficou assim: "Como nossa crise moral no dia-a-dia afeta a política?". Ah, agora sim!

Considerando que todo político é fruto de nossa própria sociedade, podemos dizer que ele é um de nós, e por incrível que pareça, ninguém faz coisas erradas de uma hora pra outra, concorda? Então, quer dizer que, a disfunção moral não começa quando eles assumem seus cargos políticos, mas já existiam precedentes, ainda que por nós vistos com inofensivos.

Quantos de nós já tentou burlar regras ou mesmo leis? Na verdade penso que ninguém é corrupto, acredito que temos atitudes ou ações corruptas. E quando a questão se trata de atitude ou ação existe a possibilidade de mudança. O importante é pensarmos o que realmente precisa ser mudado.

O político, ao contrário do que muitos pensam, são cidadãos como qualquer um de nós. O pensamento de que eles são seres especiais é um conceito que vem lá de trás, do tempo da colonização –nós os escravos e eles os grandes senhores– na realidade eles são apenas o sumo de nosso povo.

Portanto eles só estão refletindo a postura cotidiana brasileira, certo? Talvez esteja sendo radical, tudo bem, mas na verdade a questão é: o que realmente precisa mudar em nosso país. São os políticos?

sexta-feira, abril 07, 2006

Que tal critério é esse?


Escolhe-los nunca foi uma tarefa simples, principalmente porque não fomos treinados a ter um mente crítica, politicamente falando.

Interesse pela necessidade popular, empatia, carisma e as vezes olhar seus mandatos anteriores, muitas vezes foram os principais critérios para a escolha de nossos candidatos. Mas aquém destes critérios, a verdade é que nunca foi fácil por não termos a certeza de que eles corresponderiam as nossas expectativas.

Porém nestes últimos meses tem sido ainda mais difícil; bombardeados de escândalos, nosso congresso nacional tem servido de palco para nossos “representantes” darem seu show de falta de respeito e impunidade. Fato que torna mais difícil a escolha.

Já não basta olhar carisma. Precisamos aguçar nossos critérios; conhecer a ideologia do partido, o interesse dele como um todo, suas coligações, seus valores, analisar suas performances anteriores e, principalmente, como cidadãos saber o onde queremos chegar. Pra isso precisamos nos envolver mais, dar nossa cara.

Este é o ponto, será que estamos dispostos a isso.hegar, para isso precisaremos nos envolver mais, dar nossas caras. Este é o ponto, será que estamos dispostos a isso.